quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

HISTÓRIA



 A Maior Empresa Funerária do Mundo - Parte 1
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SCI – Associação Internacional de Serviços
Parte 1
Histórico da Companhia
Apresentação
A SCI é o maior provedor de serviços funerários do mundo. Sua “cadeia global” se estende por 20 países, nos cinco continentes, incluindo muitos dos mais excelentes e finos locais de serviços funerários, cemitérios, e crematórios do mundo. Sendo a indústria líder, SCI continua a abrir novos caminhos através de associações inovadoras, serviços revolucionários e o mais alto nível profissional em termos de qualidade, utilidade e atenção aos clientes.
Uma História de Muito Serviço e de Muito Sucesso:
A Associação Internacional de Serviços, a SCI, foi fundada com apenas três funcionários, em Houston, em 1962 por Robert L. Waltrip, um diretor funerário licenciado, que serviu de presidente e diretor executivo da empresa por toda sua história.O sucesso foi tanto que esta empresa cresceu a ponto de incluir mais de 4500 localidades de serviços funerários, cemitérios e crematórios, gerando mais de U$3.3 bilhões em rendas durante 1999.
O Começo de Tudo:
Robert Waltrip cresceu no ambiente de negócio da sua família, a Funerária Heights em Houston, e se tornou envolvido na administração da mesma, assim que terminava seus estudos. Naquela época era necessário que as funerárias mantivessem diferentes recursos próprios para servir ao público: limusines,carros funerários, carros comerciais,, facilidades no preparo dos corpos, facilidades nas visitas aos clientes,escritórios administrativos, e uma equipe de profissionais grande o bastante para prover um serviço completo.Quando os funerais não eram planejados, muito desses recursos eram deixados inativos.
Os estudos sobre Administração de Negócios aprendidos na Faculdade, apresentou a Waltrip o conceito de “Centro de Serviços”, uma técnica através da qual várias localidades comerciais dividem recursos comuns em uma base central provedora. Ele achou que este conceito poderia vir funcionar na administração de funerárias.
Waltrip comprou a segunda funerária, construiu uma terceira, e as servia com uma série de carros, uma central de preparação dos corpos, um escritório administrativo, e uma equipe de trabalhadores que era escalada para a circulação entre as 3 funerárias para prover os serviços funerários. Todos os componentes do negócio eram então utilizados completamente, e os custos de cada localidade eram baixos.
Este método de operação, conhecido como estratégia de “agrupamento” é a base do sucesso da companhia.
Expansão Norte Americana:
A medida que o “agrupamento” foi sendo testado e aprovado, Waltrip e seus colegas, começaram a adquirir mais funerárias. Eles construíram uma base de operação em Texas, e então se aventuraram rumo ao Norte, adquirindo mortuários em Chicago e Canadá, em 1968 e 1969 respectivamente. Até a expansão Canadense, o empreendimento era conhecido como: Companhia das Capitais do Sul, mas com as operações agora se estendendo distantes do Sul, o nome foi mudado para: “Associação dos Serviços Internacionais”.Os movimentos comerciais das subdivisões eram negociados na Bolsa de Valores da América, em 1970, depois mudou para a Bolsa de Valores de Nova Yorque em 1974.
Com as riquezas providas pelo comércio público, a SCI acelerou o programa de aquisições. Em duas décadas a companhia alcançou o maior prestígio em funerárias e cemitérios da América do Norte, expandindo sua presença a mais de 40 estados e 4 províncias canadenses. No andamento das aquisições, a SCI adquiria múltiplas funerárias em transações únicas, comprando outras menores efundindo dessa maneira, firmas. Pelo fim de 1992, a cadeia SCI enumerava 674 funerárias, 176 cemitérios e 64 crematórios.
Expansão Estrangeira:
Em 1993, a SCI ultrapassou os limites da América do Norte, adquirindo a maior companhia de serviços funerários da Austrália. Esta compra, mais a aquisição de uma segunda companhia menor, adicionou 100 funerárias à cadeia,e resultou na criação de uma nova subsidiária, a SCI – Austrália.
Durante 1994, a SCI se expandiu pelo reino Unido adquirindo 154 funerárias, dois cemitérios, e 13 crematórios, antes propriedades do Grupo Great Southtern, e 380 funerárias administradas pelos Plantsbrook. Fazendo isso, a SCI se beneficiou de aproximadamente 15% do mercado Britânico, tornando-se o maior operador privado de “serviços funerários” naquele país.
No ano seguinte, a SCI adquiriu a base-Paris Pompes Funèbres Générales, a maior organização de “serviços funerários” da Europa. Esta compra adicionou aproximadamente 950 funerárias na França e facilidades adicionais na Suécia, Itália, Bélgica, e Singapura. A partir daí, a SCI se expandiu para a Irlanda, Germânia, Espanha, e Portugal, bem como para a Argentina, Chile e Uruguai. No fim de 1999, a Cadeia da SCI incluía filiados em 20 países, dos 5 continentes.
Localização da SCI no Mundo

Data de Publicação:  7/12/2000    Fonte: SCI

NEWS



 Ladrão Rouba Van Funerária com Corpo Dentro

Um ladrão roubou uma van funerária em Fort Pierce, no estado da Flórida (EUA), sem saber que dentro do veículo estava o corpo de Matilda Kazimir, que morreu no último fim de semana aos 98 anos, segundo reportagem do jornal "TC Palm".

O roubo ocorreu às 2h de domingo, quando o veículo funerário tinha ido buscar o corpo da idosa. A van foi roubada depois que o motorista desceu da van e foi buscar o celular que havia esquecido.

O veículo foi encontrado abandonado pouco tempo depois em uma avenida.


Fonte: http://gazetaweb.globo.com

CURIOSIDADES


 Agente Funerário: Um Olhar Histórico Sobre o Surgimento Dessa Profissão



Estava o corpo morto nu ou vestido para viagem?
O que te fez declarar morto o corpo morto?
Declaraste morto o corpo morto?
Conhecias bem o corpo morto?
Como soubeste que o corpo morto estava morto?
(Haroldo Pinter)


Propusemo-nos a fazer, nos próximos dois artigos, uma discussão e reflexão sobre a origem de duas importantes funções: a dos agentes funerários e dos tanatopraxistas.

Não fomos educados para conviver com a morte. Perder parece ser uma palavra que foi sendo tirada do nosso dicionário, ninguém quer perder alguma coisa, por mais simples que ela seja, muito menos perder pessoas a quem ama. Essa vivência é arrebatadora, sem qualquer lógica que a razão possa explicar.

A morte tem sido tema de afastamento e repulsa de toda a construção humana de conhecimento. É a única presença permanente na vida e, ao mesmo tempo, é pela sua concretização que a vida desaparece.

A forma como os homens concebem a morte e tudo que se aproxima dela tem sofrido transformações ao longo dos tempos. No passado a morte acontecia em casa junto com as famílias, o corpo era cuidado pelos parentes e não causava aversão e medo. Os rituais eram longos, com muitas pompas fúnebres e de acordo com a cultura do falecido. O local do sepultamento era nas igrejas ou próximo da casa.

Os rituais sempre foram acontecimentos importantes que simbolizam as fases e passagens distintas da vida humana. Fato que faz com que as celebrações - nascimento, formatura, casamento e morte - sejam ocasiões que simbolizam as transformações e mudanças de um estado para outro. Assim, o rito de passagem da morte é materializado por meio dos funerais e dos velórios, nos quais o corpo é o representante maior da passagem.

Com o passar dos tempos o corpo começa a despertar medo e receio. O que até então era enterrado, muitas vezes, só coberto com lençóis, passa a ser colocado no caixão. A morte vai se afastando do seio familiar e se alojando nos hospitais. Passa a ser considerada, aos poucos, uma afronta e, acaba sendo expulsa e ignorada da vida humana.

Os velórios são retirados das casas e vão para os cemitérios que também vão se afastando cada vez mais da cidade e se transformando no que chamamos de cemitérios parques.

As cerimônias ficam cada vez mais discretas e há uma supressão do luto com pouco espaço para os rituais, para a dor e pranto.
As famílias, que antes cuidavam do corpo, agora parecem evitar esta tarefa, como forma de manter o distanciamento da morte. Um novo personagem começa a ser solicitado: aquele que vai cuidar da arrumação do corpo que será velado, do funeral e dos primeiros encaminhamentos do velório.

Através de histórias reais ou mitológicas podemos sempre encontrar uma menção de preparação do corpo. A ritualização do corpo parece trazer várias questões manifestas e latentes, reais e imaginárias que nos dizem nas entrelinhas sobre importantes olhares sobre a morte e os mortos.

Em nossa cultura há uma forte preocupação com a decomposição do corpo e em torno dessa questão foram se concretizando práticas cada vez mais sofisticadas de mumificação, embalsamamento, higienização e preparação do corpo para o velório. Os agentes funerários e os tanatopraxistas surgiram dentro desse cenário e tiveram importante papel junto com as famílias em luto.

Sabemos que a morte de um familiar é um episódio doloroso e que deixa todos fragilizados e vulneráveis a qualquer solicitação externa. Assim com a crescente demanda, houve a ampliação e participação dos agentes funerários, que agora executam tarefas que, entes pertenciam à família, como: organização e realização dos funerais, providenciando os preparativos (limpeza, vestimenta do cadáver, e, as vezes, a tanatopraxia), transporte e demais serviços para poupar a família desse trabalho.

Desta forma, vimos que a crença da morte como inimiga e, consequentemente, do morto como o representante da impotência e da finitude do homem, foram responsáveis por uma série de mudanças no que se referem aos rituais, ao sepultamento e mais recentemente a preparação do corpo.

Acreditamos que o conhecimento deste trajeto até aqui traçado, pode nos ajudar a compreender não só a inserção desse profissional, bem como a importância que ele passa a ter no acompanhamento e auxílio à família enlutada. Com a sofisticação de todo esse aparato temos a implantação oficial no Brasil - na década de noventa - da tanatopraxia.

No próximo artigo trataremos com mais detalhes das questões ligadas a tanatopraxia.


Fonte: Ana Lúcia Naletto e Lélia de Cássia Faleiros são psicólogas do Centro Maiêutica e desenvolvem trabalhos na área de apoio ao luto em cemitérios, crematórios e funerárias. www.centromaieutica.com.br


Fonte: Maiêutica 

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011